Dengue

O que é Dengue?

A Dengue é uma doença causada por um vírus transmitido por mosquitos fêmea, principalmente da espécie Aedes aegypti e, em menor proporção, da espécie Aedes albopictus. Ela pode se manifestar de formas variadas, desde uma febre leve até casos mais graves que podem colocar a vida em risco.

Sintomas da Dengue

Os sintomas da Dengue geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. Os sinais e sintomas comuns incluem:

  • Febre alta: Uma febre repentina e intensa é frequentemente o primeiro sinal da Dengue. Pode chegar a 40 graus Celsius ou mais.

  • Dor de cabeça intensa: Muitas pessoas descrevem uma dor de cabeça forte e persistente durante a infecção por Dengue.

  • Dores musculares e articulares: Essas dores podem ser intensas, especialmente nas costas, membros e articulações.

  • Fadiga extrema: Uma sensação de cansaço e fraqueza pode persistir por várias semanas.

  • Erupção cutânea: Alguns pacientes podem desenvolver manchas vermelhas na pele, semelhantes a uma erupção cutânea.

  • Sangramento: Em casos mais graves, a Dengue pode causar sangramento do nariz, gengivas ou pontos de picada, bem como hematomas facilmente visíveis.

A importância da vacinação

O Ministério da Saúde está em constante monitoramento e alerta para o aumento de casos de dengue no Brasil. Em dezembro de 2023, o ministério incorporou a vacina contra a dengue ao SUS.

O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. A vacina será aplicada no público-alvo de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro de 2024.

As vacinas contra a Dengue ajudam o sistema imunológico a reconhecer e combater o vírus, reduzindo assim o risco de infecção grave. Ao proteger-se e vacinar-se contra a Dengue, você não só está cuidando da sua saúde, mas também contribuindo para a prevenção da propagação dessa doença para outras pessoas em sua comunidade.

É fundamental que as pessoas, especialmente aquelas que vivem em áreas onde a Dengue é endêmica, estejam cientes dos sintomas da doença e busquem atendimento médico caso apresentem sinais de infecção.

Como combater

Além da vacinação, medidas preventivas simples são fundamentais para diminuir os riscos de infecção.

  • Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação.

  • Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros.

  • Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho.

  • Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.

  • Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.

  • Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.

  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechada. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.

  • Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão.

  • Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada.

  • Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos.

  • Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana.

  • Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água.

  • Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos.

  • Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário.

  • Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.

Outras medidas

Para sua proteção individual os repelentes também são recomendados, pois podem evitar as picadas dos mosquitos. A composição do produto indica o tempo de proteção e necessidade da reaplicação. Caso for aplicar outros itens como protetor solar ou hidratante, a dica é usar o repelente por último. Se for para crianças, ficar atento se o produto é de uso pediátrico.

Sobre os inseticidas em spray ou de tomada elétrica, os especialistas alertam que ajudam a matar os mosquitos adultos, principalmente em ambientes fechados, por isso a eficácia é limitada. Já o uso de mosquiteiros e telas nas janelas dos quartos ajudam bastante, para que os mosquitos não entrem nas dependências.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporciona alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos.

Esse conteúdo educativo é apenas informativo e não substitui a orientação de um profissional de saúde.

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